Saúde e Assistência Social se unem para esclarecer dúvidas sobre o AVC

Saúde

As Secretarias da Saúde e Assistência Social se unem para esclarecer dúvidas sobre o AVC – Acidente Vascular Cerebral. Aproximadamente 30 idosos assistidos pelo Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos – SCFV da Pessoa Idosa de Quissamã, antigo PAI, foram o público-alvo da palestra ministrada pela nutricionista Camille Ramos da Silva, com o tema: “Minutos podem salvar vidas”.

O evento em função do Dia Mundial do AVC, celebrado dia 29 de outubro, começou com a explicação do que é um Acidente Vascular Cerebral. Segundo Camille, isso acontece quando vasos que levam sangue ao cérebro entopem ou se rompem, provocando a paralisia da área cerebral que ficou sem circulação sanguínea. É uma doença que acomete mais os homens e é uma das principais causas de morte, incapacitação e internações em todo mundo.

“Infelizmente, um em cada quatro de nós terá um AVC ao longo da vida, por isso, é fundamental que todos saibam identificar os sinais. Gestos simples podem salvar vidas. Peçam para a pessoa sorrir, dificilmente ela conseguirá ou até mesmo jogar um beijo. Tentem ver se ela consegue levantar um braço ou peçam para cantar uma música. Se notarem dificuldade nessas coisas simples, liguem imediatamente para o 192”, explicou a nutricionista Camille.

Cláudio José de Souza, de 70 anos e morador em Morro Alto, em dezembro de 2018 estava em casa quando começou a sentir alguns dos sintomas e imediatamente entrou em contato tanto com a irmã, que morava próximo, quanto com a filha que estava no trabalho, e ambas, prontamente, foram buscá-lo e levá-lo para o hospital.

“Senti muito medo, pois moro sozinho e fiquei apavorado com a possibilidade de morrer. O atendimento rápido e de qualidade fez toda a diferença para que eu estivesse hoje aqui, contando a minha história e sem sequelas”, explicou emocionado e agradecido aos profissionais da saúde que o atenderam, dando todo o suporte necessário.

Na parte da tarde, teve uma roda de conversa na Unidade de Saúde da Família – USF do Centro, com os pacientes que aguardavam as consultas. Maria Lúcia Espírito Santo Fernandes, de 66 anos, contou sua história. “Eu tive um AVC em 2015 e fiquei seis meses sem andar. Dependia de uma pessoa para me ajudar nas funções cotidianas e foi uma época muito ruim, disse com a voz embargada. A minha salvação foi a fé que tenho em Deus e uma netinha que chegou para alegrar a minha vida. Só posso agradecer ao Pai que não fiquei com nenhuma sequela”, afirmou e ainda aconselhou que as pessoas levem a vida de uma forma mais leve, tranquila e façam de um limão, uma limonada.

Seis Passos para reduzir o risco do AVC:

  1. Conhecer os seus próprios fatores de risco: pressão alta, diabetes, colesterol alto.
  2. Fazer atividade física regularmente.
  3. Manter uma dieta saudável rica em frutas, vegetais e com pouco sal.
  4. Limite o consumo de álcool.
  5. Evite o tabagismo. Se você é fumante, procure ajuda para parar imediatamente.
  6. Aprenda a reconhecer os sinais de alerta do AVC.

Saiba identificar os sinais do AVC:

Fala – Dificuldade em emitir palavras, fala enrolada
Braço – Fraqueza e Dificuldade para levantar o braço
Face – Um lado do rosto está caído

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