Para celebrar o Dezembro Vermelho, mês de conscientização sobre o HIV e a Aids, o Programa IST/Aids da Secretaria Municipal de Saúde promoveu nesta terça-feira, 6, na Policlínica Municipal, uma ação educativa com palestra e distribuição de preservativos, material informativo e agendamento de teste rápido.
A médica Marina Rios chamou a atenção para a eficácia do tratamento, que é ofertado gratuitamente pelo município. “Quando a pessoa descobre o vírus e faz o tratamento adequado, seguindo as recomendações, têm uma expectativa de vida semelhante à população não infectada, sendo possível alcançar uma carga viral considerada indetectável, ou seja, quando a pessoa já não transmite o vírus”, explicou.
A coordenadora do programa, Hélia Vargas, informou que o teste rápido disponibilizado na rede municipal pode ser agendado na Policlínica ou nas unidades de saúde. “Em muitas situações a pessoa não desconfia que esteja convivendo com o vírus. Então, sem saber, não consegue tratar e ainda pode contaminar outras pessoas. A primeira medida é evitar que a pessoa se exponha ao vírus com o uso de preservativo nas relações sexuais e não compartilhando seringas e materiais perfurocortantes. Caso aconteça uma situação de risco deve-se procurar fazer o teste o quanto antes”, alertou.
O evento contou com a presença do subsecretário municipal de Saúde, Pedro Bastos e dos médicos infectologistas Renato Sodré e Marina Rios.
Os testes rápidos são feitos na sede do Programa DST/Aids, na Policlínica Municipal, das 9h às 16h, e nas unidades de Estratégia Saúde da Família mediante agendamento prévio. O resultado sai em no máximo 30 minutos e nos casos positivos é solicitado um exame laboratorial de sangue para confirmação. Os pacientes têm acesso gratuito à consulta com infectologista, tratamento e medicação.
Preconceito – A luta do Dezembro Vermelho é contra o vírus, mas também sobre como a pessoa que convive com HIV é vista pela sociedade. O paciente, como todo cidadão, tem direito a uma vida normal. A lei 12.984, de junho de 2014, determina como crime qualquer discriminação cometida contra a pessoa que vive com HIV. Além desse documento, também foi publicada, em 1989, a Declaração dos Direitos Fundamentais da Pessoa Portadora do Vírus da Aids, disponível no site do Ministério da Saúde.
