Polícia Civil investiga caso de agressão contra fotógrafo em Campos

Campos dos Goytacazes

A Polícia Civil da 134ª Delegacia de Polícia de Campos está investigando um caso de agressão contra o fotógrafo campista, Igor Gomes, ocorrido na madrugada do último sábado (19) em um bar na Rua Álvaro Tâmega, próximo a Pelinca.

Na noite desta terça-feira (22), a Delegada Natália Patrão, responsável pela investigação do caso, emitiu um comunicado, esclarecendo alguns pontos da diligência policial.

De acordo com a delegada, Igor foi submetido a um novo depoimento, porém não se recorda da dinâmica dos fatos com todas as suas circunstâncias. Ela também conta que o estabelecimento não possui sistemas internos ou externos de monitoramento, o que prejudica o acesso a potenciais evidências visuais. No entanto, a equipe da polícia civil já arrecadou e analisou fontes externas ao bar.

Ainda segundo Natália, diversas testemunhas já foram ouvidas e outras ainda serão durante a semana.  E também não há qualquer indício, até o momento, indicando, nem minimamente, que a agressão esteja relacionada à homofobia.

“Embora sejam apenas conjecturas superficiais e desprovidas de comprovação, há especulações de que o motivo por trás da agressão possa estar associado a questões de ordem espiritual”, concluiu a delegada.

O caso

Igor estava em um bar, quando se dirigiu ao banheiro, no segundo andar do estabelecimento, e avistou uma mulher e dois homens. O fotógrafo conta que se lembra apenas de ter cumprimentado a mulher e logo depois estava sendo socorrido por conhecidos que estava com ele no local. Um dos homens desferiu um soco contra ele, que teve perda de consciência e fratura do osso zigomático direito (osso que forma a parte mais saliente da face e o contorno inferior dos olhos).

A vítima foi socorrida ao Hospital Ferreira Machado (HFM), onde recebeu os primeiros socorros, e posteriormente, foi à 134ª DP prestar queixa sobre o ocorrido.

Por meio de suas redes sociais, o fotógrafo se pronunciou sobre o caso:

 “Sempre fui uma pessoa muito forte com todos os processos vivenciados na minha vida, mas esse de longe foi o mais cruel até agora. É sobre enfrentar dor mental, psicológica, física e moral, que ainda não sei como serão debatidas e amenizadas. Pode ser que eu me recupere logo ou que infelizmente precise passar por uma cirurgia e tratar por um tempo indeterminado somado ao seu estado psicológico abalado e afetado por tudo isso..”, disse.

fonte:campos ocorrências

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