O Projeto Tartamoios foi oficialmente lançado nesta terça-feira (5). A ação é uma iniciativa voltada para o aprimoramento das ações de conservação, pesquisa e engajamento da sociedade na preservação das tartarugas marinhas na Praia de Unamar, em Tamoios. O evento contou com palestras, mostras de tartarugas marinhas do Projeto IuruKuá e participação da comunidade local e os alunos e professores da Escola Municipal Edith Castro.
O Projeto Tartamoios visa promover a conscientização e ações efetivas para proteger as tartarugas marinhas que escolhem a região para realizar a reprodução. Cerca de 70 alunos do 6º ano da Escola Municipal Edith Castro participaram da palestra, que abordou temas como o impacto do lixo marinho e a importância da preservação da biodiversidade costeira, ministrada pelo professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Vinícius Albano, sobre educação oceânica e a importância da conservação dos animais marinhos.
A prefeita Magdala Furtado, participou do lançamento do projeto de proteção às tartarugas e destacou a responsabilidade da comunidade e dos alunos presentes na conservação ambiental: “Nós temos a obrigação de cuidar da nossa cidade, da nossa praia, não jogando lixo em qualquer lugar, porque os animais confundem o plástico com alimento. Manter a nossa praia limpa é um primeiro passo na preservação ambiental”, destacou.
A secretária do Meio Ambiente e Saneamento, Rosalice Fernandes, ressaltou a importância da plantação de restinga para a preservação da biodiversidade e para evitar a erosão costeira.
“Precisamos orientar a população sobre a escolha das tartarugas marinhas em realizar a desova em Tamoios. Por isso, o Projeto Tartamoios foi criado. Vamos orientar, conscientizar e fiscalizar as praias na preservação de restinga para que o mar não avance”, concluiu.
Durante o evento, ainda foram distribuídas mudas nativas da Mata Atlântica como Pata-de-vaca (Bauhinia forficata) para todos os participantes. A ação é uma iniciativa da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Saneamento em parceria e apoio com Projeto IuruKuá, Instituto de Biodiversidade e Sustentabilidade (NUPEM) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Instituto EcoVida e Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima.