A quinta-feira (07/03) foi especial para as cuidadoras de pacientes atendidos pela Atenção Domiciliar de São Pedro da Aldeia. Eliezar Paula de Souza Lisboa, Edelite da Silva Farrapo, Amanda Lacerda Areias de Miranda e Marinete de Cássia Monteiro, responsáveis pelo acompanhamento de saúde de parentes acamados e/ou domiciliados, participaram de um passeio pelo Museu Regional do Sal Manoel Maria de Mattos e a sede do Serviço de Atendimento Domiciliar.
Na oportunidade, elas foram recebidas pelas equipes do Melhor em Casa e do Programa de Atendimento Domiciliar aos Cronificados (PADC). As cuidadoras puderam conhecer um pouco mais sobre o setor, que funciona 12 horas por dia, todos os dias da semana, inclusive finais de semana e feriados. “Temos a rotina de separar, antecipadamente, as fichas e prontuários de cada paciente, para que, dentro do SAD, os profissionais façam rounds, discussões e debates sobre os pacientes, determinando quais os casos mais graves e aqueles que necessitam de mais atenção, deixando pronta a rota e todo o fluxo técnico. Ao final do dia, registramos os atendimentos e planejamos o dia seguinte, sempre dentro do que o Ministério da Saúde determina. Hoje somos referência técnica nacional para o serviço, um modelo de como os outros programas de Atendimento Domiciliar devem seguir”, explicou o diretor da Atenção Domiciliar, Junior Curcino.
Após participarem de um café da manhã e de um bate-papo descontraído com as equipes, as participantes foram levadas para uma visita ao Museu Regional do Sal. Com o apoio da secretária de Turismo, Cláudia Tinoco, o espaço foi aberto durante o período da manhã exclusivamente para recebê-las. As aldeenses tiveram acesso às peças históricas e obras de arte que retratam a cultura salineira na Região dos Lagos.
O diretor do Museu Regional do Sal, Alexandre Martins, foi o responsável por recepcionar as visitantes e falou sobre a atividade. “Eu penso que essa parceria entre Saúde e Turismo é muito importante, porque essas pessoas que estiveram aqui hoje estão, no momento, em situação de fragilidade de saúde e eu acredito que essa visita motiva cada uma para as tarefas que desempenham, além delas terem mais assuntos para conversar com os que são cuidados. Eu notei aqui uma alegria no rosto de cada um deles e entender um pouco da importância do tema que tratamos aqui hoje, sobre a história do sal, foi muito proveitoso”, afirmou.
A aldeense Amanda, que também é cuidadora de seu marido Diogo, falou sobre a oportunidade de participar da ação. “Hoje me sinto como se a preocupação fosse com quem cuida. Pois nem sempre é feita a pergunta: quem é o cuidador? Estamos no dia a dia acompanhando nossos familiares e precisamos desse momento para poder olhar para nós mesmos. Hoje eu sou Amanda e não a cuidadora do Diogo. É preciso ter esse olhar diferenciado, entendendo que, quando uma equipe faz uma visita, não é só ao paciente, ela visita uma casa. Essa preocupação em zelar pelo cuidador faz toda a diferença, pois sentimos que tem alguém preocupado com cada pessoa que está aqui”, destacou.