A criação de um mapa de risco através da coleta dos dados georreferenciados e a observação direta das informações possibilitou a identificação de 58 pontos de possíveis criadouros do mosquito da dengue em diversas áreas de Arraial do Cabo. O levantamento das informações com a utilização de drone teve início em janeiro e já percorreu uma área equivalente a 1,25km². Até agora foram mapeadas sete áreas.
De acordo com informações do engenheiro Wagner da Cunha, responsável pelo trabalho, cada setor mapeado pode abranger um ou mais bairros, dependendo de sua extensão e das características geográficas locais. Ele explicou que a identificação dos criadouros prováveis foi possível pela análise da coloração e condição da água parada. Na maioria dos casos, esses criadouros são piscinas descobertas. Os pontos suspeitos foram localizados predominantemente na região central da cidade e em partes do distrito de Monte Alto.
O coordenador da Vigilância Ambiental, Anderson Damião, informou que após receber a localização dos pontos prováveis de focos da dengue, enviou a equipe de agentes de endemia até os endereços para a notificação e a colocação de larvicida. Até o momento 70% dos locais já foram vistoriados. A expectativa é de que até o final da próxima semana 100% dos focos tenham sido eliminados.
O secretário municipal de saúde, Jorge Diniz, lembrou que essa é uma das ações do planejamento da Vigilância em Saúde para o enfrentamento à dengue na cidade. Além dessa, há também a construção de ferramentas compartilhadas de monitoramento, uma destas denominada TEM FOCO AQUI, permite a atuação integrada entre agentes de saúde e agentes de endemias no combate às arboviroses.
Ainda em fase experimental, o Projeto Vigilantes Mirins contra a Dengue, reunirá a Vigilância Ambiental, o Programa Saúde na Escola e a Guarda Municipal uma ação integrada de combate à proliferação de focos do mosquito da dengue.
O mapeamento de combate a Dengue via drones começou no início deste ano.