Técnicos do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) estiveram nesta sexta-feira (5) na 2ª Companhia de Infantaria do Exército, em Campos, para capacitar soldados que irão atuar no combate à dengue. Os militares começarão as atividades, sempre ao lado de agentes de endemias, na próxima segunda-feira (8).
Inicialmente os soldados atuarão por 30 dias, no auxílio ao CCZ, com a possibilidade de prorrogação, caso haja necessidade. A capacitação de desta sexta, ministrada pelo subcoordenador do Programa Municipal de Controle de Vetores (PMCV), Sílvio Pinheiro, foi dividida em duas etapas, com atenção para as partes teóricas e práticas, quando os soldados conheceram procedimentos como biologia e ecologia de Aedes aegypti e Albopctus, captura, reconhecimento de larvas e destruição de focos larvários.
A Prefeitura de Campos procurou o comando do Exército para contar com o apoio da instituição nos trabalhos que acontecerão em cinco áreas, nesse primeiro momento: Tócos, Caxias de Tócos, Campo Limpo, Parque Aurora e Donana. O coordenador do Programa Municipal de Controle de Vetores (PMCV), Claudemir Barcelos, afirmou que as localidades e bairros foram escolhidas por causa do índice de infestação e de casos positivos nesses locais.
“Os soldados do Exército trabalharão ao lado dos agentes em locais com o maior número de casos positivos. Estaremos juntos no combate à dengue nesse momento em que o município enfrenta uma epidemia”, destacou Barcelos.
O comandante da 2ª Companhia de Infantaria, o capitão Anderson Costa, afirmou que todos ficaram muito felizes com o convite da Prefeitura e que o Exército entende a gravidade do momento. “É uma grata satisfação para nós contribuir com esse trabalho. É importante para a população e também é importante para esses soldados que têm três meses de Cia e já estão colaborando com a sociedade”, explicou o capitão.
E acrescentou: “Muitos dos nossos soldados estão em Mimoso do Sul, ajudando a população de lá por conta das enchentes. Mas estamos à disposição da população caso haja necessidade e tenhamos um efetivo maior para o trabalho”, finalizou Anderson.