Beija-Flor é a campeã do carnaval 2025

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A Beija-Flor de Nilópolis é a campeã do carnaval 2025! A Deusa da Passarela chegou ao seu 15º título com uma homenagem a Laíla (1943-2021), lendário diretor de carnaval e responsável pela maioria dos campeonatos da escola. (leia mais abaixo)

Em seu último ano como intérprete, Neguinho da Beija-Flor emocionou o público — e cantou a pedra de que voltaria no Sábado das Campeãs. Profetizou: vai encerrar o cortejo do dia 8 como o grande vencedor. (leia mais abaixo)

A Azul e Branca avançou mais um degrau entre os maiores campeões. Portela tem 22 vitórias; Mangueira, 20; e Beija-Flor, agora, 15. O último título tinha sido em 2018 — e teve o dedo de Laíla. (leia mais abaixo)

Como veio a Beija-Flor

A Azul e Branca da Baixada Fluminense fez o 2º desfile da Segunda-Feira de Carnaval (3) e apresentou o enredo “Laíla de todos os santos, Laíla de todos os sambas”, desenvolvido pelo carnavalesco João Vitor Araújo.

Técnica e vibrante, a escola reviveu a era do “rolo compressor nilopolitano”, capitaneada justamente por Laíla, em uma apresentação coesa e impactante. (leia mais abaixo)

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O conjunto visual foi fiel à identidade da Beija-Flor, enquanto o samba-enredo, interpretado por Neguinho da Beija-Flor em sua despedida oficial, teve forte conexão com o público. O enredo, bem estruturado, exaltou a genialidade e o legado do homenageado.

A comissão de frente representou Laíla em um terreiro sagrado, unindo elementos espirituais e cênicos de grande efeito.

O casal de mestre-sala e porta-bandeira, Claudinho e Selminha Sorriso, brilhou com figurinos que remetiam à espiritualidade e ao destino.

As alegorias impressionaram pelo acabamento impecável e uso de iluminação para reforçar a dramaticidade. Destaques para a escultura de Laíla e o carro de Xangô, além do encerramento emocionante com um Cristo negro, remetendo ao icônico desfile de 1989. A única falha foi na última alegoria, cuja faixa “Do Orun, olhai por nós” não pôde ser lida completamente.

O conjunto de fantasias resgatou o luxo característico da escola sem comprometer a evolução dos componentes. A bateria Soberana inovou com bossas e paradões, sustentando o canto potente da comunidade, que atravessou a Avenida com garra e entrega.

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