Obra interminável do Estado na Estrada dos Ceramistas impacta trânsito em Campos

Campos dos Goytacazes

 Obras e projetos de responsabilidade do governo estadual, a interdição da RJ 238, mais conhecida como Estrada dos Ceramistas, e o abandono da futura RJ 244, que faria a interligação direta entre o Porto do Açu e a BR 101, têm causado sérios transtornos no trânsito urbano de Campos. A Estrada dos Ceramistas, principal acesso atualmente para caminhões que saem do Açu e que têm como destino a BR-101, foi interditada novamente desde janeiro deste ano pelo Departamento Estadual de Estradas de Rodagens (DER-RJ) para obras de recapeamento no trecho entre a BR e a Estrada do Carvão. O Campos 24 Horas mostra ainda a importância do “Corredor Logístico de Campos”, projeto que foi abandonado pelos governos estadual e federal e que seria uma solução mais factível para escoamento do trânsito pesado originado pelo porto, sem comprometer a mobilidade e qualidade de vida da população campista. (

A interdição da Estrada dos Ceramistas ocorreu desde o ano passado, mas a rodovia chegou a ser reaberta no final de 2024 devido ao aumento do movimento do trânsito tendo em vista as festas do final do ano. Mas foi novamente fechada pelo DER/RJ para a retomada das obras no último dia 06/01. (l

MAIS UM CAPÍTULO – O agravamento da situação de estrangulamento do trânsito em alguns pontos da cidade obrigou o prefeito Wladimir Garotinho (PP) a determinar a proibição do tráfego de caminhões acima de quatro eixos na área central da cidade.

Os caminhoneiros chegaram a realizar um bloqueio de uma das pistas da Avenida Arthur Bernardes, próximo ao futuro Parque Ecológico da Cidade de Campos. Por sua vez, o prefeito em exercício, Frederico Paes (MDB), definiu (AQUI) uma rota alternativa para veículos pesados que trafegam pela cidade. (le

Assim como o Corredor Logístico de Campos, projeto também relegado ao abandono desde quando se mandava confeccionar a placa de inauguração do Porto do Açu, a RJ 244 é também um dos projetos estruturantes de Campos, orçado em R$ 520 milhões, mas que igualmente adormeceu nas gavetas palacianas, por conta de entraves burocráticos e ausência de dotação orçamentária.

Ante a alternativa da duplicação do trecho da BR 356, entre Campos e São João da Barra, a RJ 244 foi apontada como uma solução mais factível para escoamento do tráfego, especialmente dos cerca de 500 caminhões que circulam por dia em direção ao Porto do Açu. Entretanto, o projeto também não saiu do papel. 

O terminal portuário e industrial no quinto distrito de São João da Barra trouxe crescimento, progresso e geração de empregos, mas a demora ou paralisação na execução de projetos viários e de logística de transporte já comprometem a mobilidade e qualidade de vida da população que utiliza as rodovias da região, assim como ruas, avenidas e vias expressas de Campos.

Fonte : Campos24h

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