São João da Barra, RJ – Entre as praias mais curiosas do litoral sanjoanense, uma se destaca não apenas pela beleza, mas pelas histórias que carrega: a enigmática Praia do Chapéu do Sol. Localizada entre Atafona e Grussaí, a cerca de 6 km da sede do município, o lugar guarda uma mistura de tradição, misticismo e… mistério interestelar.
O nome, que desperta a curiosidade de muitos, tem origem nos costumes do início do século XX. Naquela época, moradores e veranistas que frequentavam a região usavam grandes guarda-sóis de tecido, conhecidos popularmente como “chapéu de sol” para se proteger do calor. Com o tempo, a expressão pegou, e o nome acabou batizando oficialmente a praia.
Mas não é só de guarda-sol que vive a fama da região.
Cura, energia e… visitantes de outro planeta?
Relatos antigos — e até recentes — apontam que o Chapéu do Sol seria um ponto de alta energia, com propriedades capazes de estimular fenômenos de cura espiritual e física. Pessoas afirmam sentir-se mais leves, revigoradas, ou até mesmo curadas de dores e males emocionais após visitar o local.
E como se não bastasse, a praia também é cercada por lendas sobre aparições de objetos voadores não identificados, os famosos OVNIs. Há quem jure ter visto luzes estranhas no céu, movimentos inexplicáveis e até figuras misteriosas rondando a região em noites silenciosas. A fama é tamanha que, no meio da paisagem costeira, chama atenção uma construção inusitada: uma casa em formato de disco voador, que alimenta ainda mais os rumores de que o Chapéu do Sol seria uma espécie de “porto interestelar” perdido no litoral fluminense.
“Dizem que tem noites em que o céu fica diferente… tem gente que vem aqui só pra meditar ou tentar algum contato”, comenta um morador das redondezas, entre o místico e o desconfiado.
Um lugar onde o tempo parece parar
Apesar de não ser tão badalada quanto outras praias da região, o Chapéu do Sol oferece um refúgio tranquilo, com faixa de areia clara, brisa constante e uma vista deslumbrante. Para os curiosos, místicos ou apenas amantes da natureza, o local é um convite ao silêncio, à contemplação e — quem sabe — à experiência de algo inexplicável.
Se é portal de energia, reduto de OVNIs ou apenas uma linda praia com nome poético, cabe a cada visitante descobrir por si. Mas uma coisa é certa: o Chapéu do Sol não é uma praia qualquer. É um pedaço de história e mistério cravado entre o mar e o imaginário popular.
