EUA excluem smartphones e computadores de tarifas impostas por Trump

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Washington, EUA – O governo dos Estados Unidos anunciou a exclusão de diversas categorias de produtos tecnológicos das tarifas de importação criadas durante a gestão do ex-presidente Donald Trump. A medida beneficia principalmente itens como smartphones, computadores, laptops, unidades de disco e componentes semicondutores vindos da China.

A decisão, publicada pelo Escritório de Alfândega e Proteção de Fronteiras dos EUA (CBP), isenta cerca de 20 categorias de produtos, totalizando 125% de impostos que eram cobrados anteriormente. A justificativa do governo norte-americano é conter os efeitos negativos das tarifas sobre a economia interna e sobre os consumidores.

💬 “Não podemos depender da China, mas também não podemos penalizar os americanos”, diz Casa Branca

A porta-voz do governo, Karoline Levitt, afirmou que o presidente Joe Biden revisou a política tarifária e optou por aliviar o peso dos impostos sobre itens que impactam diretamente o cotidiano dos cidadãos. “Essa medida permitirá que o país foque em acelerar sua transição tecnológica e industrial, com mais autonomia, e sem encarecer produtos essenciais”, disse.

💸 Impacto direto no bolso do consumidor

Estudos mostraram que, caso as tarifas fossem mantidas, o preço de um iPhone poderia saltar de US$ 1.299 para mais de US$ 1.530, penalizando duramente os consumidores americanos. Além disso, a manutenção dessas barreiras ameaçava a cadeia global de suprimentos, especialmente no setor de chips e semicondutores.

A medida também representa uma tentativa da atual gestão de recuperar o prestígio político em um momento em que o país ainda enfrenta os impactos econômicos da pandemia e das tensões comerciais com a China.

🌐 Caminho aberto para novas negociações

Com a nova resolução, empresas como a Apple e fabricantes de tecnologia de ponta poderão importar componentes essenciais sem os altos custos anteriores. Espera-se, com isso, um reflexo direto na queda dos preços, no aumento da oferta e na aceleração da produção de novos dispositivos nos Estados Unidos.

A decisão sinaliza que os EUA estão reavaliando sua postura comercial e buscando manter competitividade sem sacrificar a inovação e o acesso da população à tecnologia.


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