O Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria de votos nesta sexta-feira (25) para manter a decisão do ministro Alexandre de Moraes que determinou a prisão do ex-presidente Fernando Collor. Até o momento, seis ministros votaram a favor da manutenção da prisão, mas o julgamento ainda não foi concluído.
Mais cedo, o ministro Gilmar Mendes apresentou um pedido de destaque, transferindo a análise do caso do ambiente virtual para o plenário físico do Supremo. A nova data para a retomada da decisão ainda será definida.
Além de Alexandre de Moraes, também votaram pela prisão de Collor os ministros Flávio Dino, Edson Fachin, Luís Roberto Barroso, Cármen Lúcia e Dias Toffoli. Cristiano Zanin não participa do julgamento, por estar impedido devido à sua atuação anterior como advogado em processos da Lava Jato.
Na quinta-feira (24), Alexandre de Moraes determinou a prisão de Fernando Collor, para o início do cumprimento da pena de 8 anos e 10 meses de reclusão, imposta por corrupção passiva e lavagem de dinheiro, em um dos processos relacionados à Operação Lava Jato.
Condenado em 2023, o ex-presidente e ex-senador foi acusado de usar sua influência como dirigente do PTB para realizar indicações políticas na BR Distribuidora, subsidiária da Petrobras, e de receber R$ 20 milhões em vantagens indevidas, entre 2010 e 2014.
Na decisão que determinou a prisão, Moraes afirmou que os recursos apresentados pela defesa de Collor tinham caráter protelatório, buscando atrasar o cumprimento da sentença.
Fernando Collor ficará preso em um presídio em Maceió, capital de Alagoas, onde reside.
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