O prefeito de Campos dos Goytacazes, Wladimir Garotinho, voltou a circular pelos corredores de Brasília nesta semana, em mais uma agenda repleta de encontros com ministros e deputados federais. A justificativa oficial: buscar reajuste no custeio da Saúde pago pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e tratar de questões ligadas à mobilidade urbana. Mas a frequência das viagens e o tom dos discursos levantam uma pergunta inevitável: estamos diante de um gestor em busca de recursos para a população ou de um político se posicionando para as eleições de 2026?
Na terça-feira (29), Wladimir se reuniu com o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, para entregar um dossiê com dados sobre o crescimento da demanda no setor em Campos. Segundo o prefeito, a cidade atende uma média de 800 mil pessoas e não pode continuar arcando sozinha com esse custo.
“Precisamos de parceria para avançar ainda mais”, disse Wladimir, em tom de apelo institucional.
Acompanhado do deputado federal Caio Vianna, o prefeito ainda buscou apoio de parlamentares como Carlos Jordy e Bebeto, que destinaram emendas para a Saúde do município.
👀 Até aí, tudo dentro da normalidade. Mas, para parte da população e analistas atentos ao cenário político regional, os movimentos estratégicos de Wladimir têm outro foco: visibilidade e articulação nacional com vistas às urnas em 2026.
Na segunda-feira (28), ele também esteve com o ministro dos Transportes, Renan Filho, para tratar dos trechos urbanos das BRs 101 e 356, que cortam Campos, e do novo edital da ANTT. O discurso, mais uma vez, foi o de buscar melhorias para a infraestrutura da cidade. Mas a repetição de viagens à capital federal, os encontros bem divulgados e a presença constante ao lado de figuras políticas de expressão nacional levantam dúvidas:
🔍 Seria essa movimentação intensa uma prévia do que virá em 2026?
🔍 Wladimir quer mesmo apenas mais recursos ou está pavimentando sua estrada eleitoral com asfalto federal e discurso técnico?
A população, cada vez mais atenta, observa com desconfiança a fronteira entre a gestão pública legítima e o uso da máquina para capital político. Afinal, se há recursos sendo buscados — que ótimo. Mas a dúvida que paira é: quem será, de fato, o beneficiado principal dessa agenda intensa em Brasília? O povo ou o projeto político do prefeito?
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