A novela envolvendo o destino do Galeão, na Zona Norte do Rio, e do Santos Dumont, na região central do Rio ganhou um novo capítulo. Nesta segunda-feira (07/08), o ministro de Portos e Aeroportos, Márcio França, disse que a redução do número de voos no no Santos Dumont, com a manutenção apenas para dois destinos (Brasília e Congonhas), terá que ser feita via projeto de lei.
Segundo França, será um PL votado com urgência, e a forma de implementar a medida já teria sido avalizada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
A decisão do governo federal não agradou o prefeito do Rio, Eduardo Paes, um dos mais engajados na mudança, que aumentaria a oferta de voos no Tom Jobim. O chefe do executivo municipal carioca reagiu a posição do ministro, afirmando que não há necessidade de projeto de lei para restringir voos, bastaria uma portaria.
Paes avalia que a tramitação pode atrasar as transferências dos voos, que considera urgente.
Desde o início do governo de Lula, a transferência de voos vem sendo debatida entre os governos estadual e federal e a prefeitura do Rio. O Galeão vem sendo subutilizado – apenas 20% de sua capacidade, que é de 37 milhões de passageiros por ano.