Lançado pelo Prefeito Wladimir Garotinho em 22 de outubro do ano passado, com o objetivo de melhorar a qualidade de vida e autoestima das mulheres acometidas pelo câncer de mama, o Programa de Reconstrução de Mama já é realidade para inúmeras pacientes que realizaram a mastectomia (retirada total ou parcial da mama) e que ainda têm condição de fazer o procedimento. O serviço também beneficia munícipes que ainda passarão pela cirurgia. Neste caso, a reconstrução será simultânea, quando houver liberação médica. As intervenções cirúrgicas estão sendo realizadas no Hospital Doutor Beda e no Hospital Escola Álvaro Alvim (HEAA).
“Essa é mais uma vitória do nosso governo. Como sempre falo, com a determinação e liderança do nosso prefeito, nós estamos avançando cada vez mais na saúde e com esse programa (reconstrução mamária) a Prefeitura, através da Secretaria de Saúde, vem mais uma vez ratificar o compromisso com nossa população, especialmente com as mulheres”, disse o secretário de Saúde, Paulo Hirano.
A mastologista da Rede Campos de Saúde Pública, Maria Nagime, disse que pelo menos 30 mulheres já realizaram o procedimento no município. A especialista informou, ainda, que existe uma demanda reprimida de pacientes que estão sem a mama e que já finalizaram o tratamento. A partir do programa, essas munícipes estão retornando para dar início ao processo de reconstrução.
“É tão gratificante ver a felicidade da paciente depois que a gente consegue entregar esse resultado. Realmente foi uma iniciativa muito legal e estamos conseguindo fazer um bom trabalho, como determina o Prefeito Wladimir e o vice-Prefeito, Frederico Paes, que é cuidar das pessoas”, ressaltou a médica, acrescentando que hoje conseguimos oferecer cirurgia de reconstrução imediata, ou seja, já faz a retirada da mama e também a colocação da prótese no mesmo centro cirúrgico”.
POPULAÇÃO AGRADECE – Moradora do Parque Nova Campos, em Guarus, Maria das Dores Santana, de 58 anos, falou que o sentimento é de gratidão por ter conseguido passar pelo procedimento de reconstrução mamária. “Descobri o câncer em 2021 e no mesmo ano tratei e operei, fazendo a retirada de um quadrante da mama direita. Meu sonho era fazer a reconstrução e no dia 26 de setembro deste ano passei pela cirurgia. Estou muito feliz e com a minha autoestima elevada”, comemorou ela que agora espera ansiosamente para a retirada dos pontos.
Outra que também comemorou foi Weilene Carlos da Silva, 43 anos. Ela descobriu o tumor em junho do ano passado e passou pelo procedimento de mastectomia para a retirada da mama esquerda em setembro do mesmo ano. “Só tenho a agradecer a Deus e ao nosso prefeito. Estou me sentindo outra mulher e agora consigo ter uma aparência melhor e usar certas roupas que antes não usava”, disse a paciente que realizou a cirurgia no último dia 26 de julho no Hospital Doutor Beda.
FLUXO DE ATENDIMENTO – A diretora de Auditoria, Controle e Avaliação (DACA), Bruna Araújo, informou que existem critérios clínicos que definem a possibilidade da reconstrução mamária e serão avaliados pela equipe médica que acompanhará a paciente e, também, decidirá o momento ideal para realizar o procedimento.
Bruna ressaltou que cerca de 70% das mulheres que têm câncer de mama realizaram a mastectomia. Em Campos, 500 pacientes passam pela mastectomia todo ano, mas nem todas têm indicação ou desejo de realizar o procedimento.
“A paciente deverá procurar o Serviço Social da Unidade de Alta Complexidade em Oncologia (UNACON), onde ela realiza o acompanhamento, para agendamento de consulta com o oncologista, que irá avaliar a possibilidade de reconstrução ou não da mama”, informou a diretora.