Mesmo com uma tarde chuvosa nesta quarta-feira (02), o público não deixou de prestigiar, em massa, a abertura oficial da XI Bienal do Livro de Campos, no espaço do Guarus Plaza Shopping, sucesso, principalmente, por conta da participação de crianças e adolescentes.
A abertura foi feita pelo prefeito Wladimir Garotinho, acompanhado pela primeira dama, Tassiana Oliveira e seus filhos, e pela presidente da Fundação Cultural Jornalista Oswaldo Lima (FCJOL) Auxiliadora Freitas, além de autoridades e parceiros do evento, como SESC-RJ, Associação Brasileira de Difusão do Livro (ABDL) e Guarus Plaza Shopping.
Logo após, o prefeito e convidados foram para o Espaço Infantil assistir ao espetáculo “Seja o que quiser ser”, com contação de história, animação por conta de palhaços, entre outras atividades. Ainda neste primeiro dia de festa literária, já na Arena Cultural, o destaque foi a participação da cantora Zélia Duncan – trazida pelo SESC-RJ – que promoveu o lançamento do livro “Benditas coisas que eu não sei”. Nos corredores do evento, Wladimir Garotinho encontrou Elisa Poeta, com seu guarda-chuva cheio de nomes de autores nacionais. Neste caso, a pessoa escolhe um nome e Elisa Poeta declama uma poesia do autor escolhido.
O prefeito Wladimir Garotinho ainda percorreu todo o espaço da tenda-galpão de 1.200 metros quadrados, montada no estacionamento do shopping, onde estão as 250 mil obras literárias à venda. Os livros ocupam as estantes de 19 editoras participantes, através da Associação Brasileira de Difusão do Livro (ABDL).
– Quero agradecer aos parceiros da Bienal aqui presentes, além da Fundação Cultural Jornalista Oswaldo Lima, Secretaria de Educação, Ciência e Tecnologia, e outros envolvidos, porque não é fácil realizar uma bienal como essa, sem curadoria contratada, feita por vocês. Digo sempre que ser prefeito é saber o que você quer, onde quer chegar e dar condição para a equipe trabalhar. E eu tenho dado condição, a bienal é prova disso. Parabéns às instituições envolvidas, entidades civis, secretários, vereadores, todos os presentes e aqueles que ainda passarão por aqui – afirmou o prefeito.
Wladimir Garotinho citou a participação das crianças, que devem aproveitar ao máximo a bienal. “Que as crianças, principalmente, possam estar aqui. Que os alunos da rede pública possam estar aqui, por isso estou dando tíquetes para que os da rede pública possam vir gratuitamente retirar seus livros, assim como também os professores. E é muito simbólico e importante fazer essa bienal em Guarus, porque aqui tem um público que gosta de história, gosta de cultura”, acrescentou Wladimir.
A presidente da Fundação Cultural Jornalista Oswaldo Lima, Auxiliadora Freitas, explica que essa bienal é uma retomada em torno do livro, da leitura, do conhecimento e do debate de ideias. “Posso dizer que nosso principal desejo nesta edição é resgatar a importância do livro como um instrumento transformador da nação. Vivemos um momento de polarização, em que a leitura precisa resistir com sua função agregadora e reveladora de novos mundos, fundamental para o fomento da educação, da cidadania e da pluralidade de vozes que engrandecem verdadeiramente um país”, afirma.
Com entrada franca, a Bienal 2022 homenageia o Bicentenário da Independência e o Centenário da Semana de Arte Moderna. Programação completa (AQUI).