A Prefeitura de Campos, através da Subsecretaria de Igualdade Racial e Direitos Humanos, realiza nesta segunda-feira (13) debate sobre “Trabalho Análogo a Escravidão, Um Reflexo da Abolição Inacabada”. O evento acontecerá na sede da secretaria, localizada na Rua Comendador José Francisco Sanguedo, 129, Centro, na antiga Zumbi dos Palmares. A finalidade do encontro é refletir e propor medidas eficazes de combate aos reflexos do período escravocrata ainda nos dias atuais.
O debate será guiado por palestrantes como o vice-prefeito Frederico Paes; a promotora de Justiça, Maristela Naurath; e a assistente social e conselheira tutelar, Mannu Ramos; sob mediação da Doutora, Érica Barreto. Ao final do evento terá jongo e feijoada, que será servida para todos os convidados. A Lei Áurea foi sancionada em 13 de maio de 1888, quando pôs fim à escravidão no Brasil.
De acordo com o subsecretário, Gilberto Coutinho, o debate faz parte de um cronograma anual de fomento de políticas públicas de combate ao racismo e promoção da igualdade racial. “O 13 de maio é uma data reflexiva em função da Abolição da Escravidão, mas não houve um projeto político para absorver a população negra que estava sendo posta em liberdade naquela época. Por isso, a importância deste debate para que possamos, cada vez mais, dar visibilidade ao que o negro tem de melhor, com a valorização da sua cultura e sua beleza. Por isso estaremos reunidos com estes profissionais para trazer uma reflexão, debater e apresentar ao legislativo propostas de enfrentamento ao trabalho análogo a escravidão, em parceria com o Ministério Público”, adiantou.
Segundo o subsecretário, o governo Wladimir vai na contramão da história. “Desde o primeiro dia de governo, temos proposto políticas públicas de combate ao enfrentamento ao racismo, à intolerância religiosa, ao crime de LGTBfobia, dente outras relações de direitos humanos. A subsecretaria foi criada com o cunho compensativo e confirmatório, um projeto do prefeito Wladimir Garotinho. É uma subsecretaria que conta com o Disque Direitos Humanos para colher denúncias, com atendimento às vítimas do racismo e intolerância religiosa, temos um programa de atendimento aos pertencentes às comunidades tradicionais”, pontuou.