A cidade de Cabo Frio mal se recuperou do caso da G.A.S. Consultoria, de Glaidson Acácio dos Santos, e já se encontra em meio a novos golpes financeiros: a “Pirâmide do Relógio” já lesou diversas pessoas na Região dos Lagos, em pouco menos de um mês, e outros novos esquemas fraudulentos ameaçam a população. Denominadas “Pirâmide da Placa Solar” e “da Galinha”, as novas fraudes prometem lucros exorbitantes com investimentos em energia solar e criação de galinhas, mas segue o mesmo modelo da pirâmide financeira, prometendo retornos rápidos e enganosos.
As novas plataformas, segundo informações, são criadas pelo mesmo golpista, que também é responsável pelo colapso do “Reloginho”, e já atraíram cerca de 15 mil vítimas, que investiram recursos acreditando nas falsas promessas de lucro fácil. A estratégia é a mesma: criar um senso de urgência e atrair a confiança das pessoas com retornos garantidos, para depois sumir com o dinheiro dos investidores.
A semelhança entre os esquemas é evidente. Assim como no “Reloginho”, a divulgação da “Placa Solar” e da “Galinha” ocorre principalmente através de grupos de WhatsApp e redes sociais, com vídeos e mensagens que prometem enriquecimento rápido. A frase “Entra agora, porque no esquema de pirâmide é assim. Quem entra primeiro, sai ganhando”, utilizada na divulgação do “Reloginho”, demonstra a clara intenção de manipular as pessoas e gerar um efeito cascata.
A dinâmica da pirâmide financeira é simples: quem entra primeiro recebe pagamentos dos novos integrantes, criando a ilusão de que o esquema é lucrativo. No entanto, à medida que a pirâmide cresce, torna-se insustentável, e quem entra por último acaba perdendo todo o dinheiro investido.
Investidores da pirâmide do “Relógio” alegam que, neste domingo (18), a plataforma já apresentou problemas e deixou de pagar os lucros.