A exposição sobre o Theatro Municipal do Rio de Janeiro busca levar um pouco da sua trajetória para todo o Estado onde serão revelados diversos momentos de um dos maiores teatros do país: desde a construção e inauguração, em 1909, até os dias atuais.
Pelos painéis o público vai poder ter contato com os projetos originais do Theatro, fruto do concurso finalizado em 1904, além das pinturas e esculturas que adornam o prédio, de artistas como Eliseu Visconti e Rodolfo Amoedo. Clássicos como O Lago dos Cisnes e O Quebra-Nozes, de Tchaikovsky, II Trovatore, de Giuseppe Verdi e O Guarany, de Carlos Gomes também são relembrados em textos e fotos. Os três corpos artísticos do TMRJ – o Corpo de Baile, o Coro e a Orquestra Sinfônica, todos criados na década de 1930, também serão homenageados na exposição.
Na ocasião serão expostos os figurinos do Lago dos Cisnes e do Quebra Nozes, menu e xícara do antigo restaurante, fac-símile da ata de inauguração, fac-símile de uma partitura de “O sargento de milícias” de Francisco Mignone, além da possibilidade de uma foto num ambiente que remete ao Municipal.
“A Exposição permite que o público se sinta ainda mais próximo do Theatro Municipal. Nos painéis que compõem o circuito temos, além da própria história da instituição, contato com algumas das grandes apresentações e artistas que já passaram pelo palco do Municipal. Também contamos um pouco sobre como funciona o espaço atualmente”, ressalta a presidente da instituição, Clara Paulino, lembrando que o Theatro Municipal é um equipamento cultural sob a alçada da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa.
A coordenadora do Centro de Documentação do Municipal, Laura Ghelman acrescenta: “Colocamos o Theatro Municipal em turnê para que todos possam viajar conosco”.
Segundo Angélica Rodrigues, secretária municipal de Educação e Cultura, ter uma exposição deste porte no município é altamente valoroso por aproximar o público do mais renomado teatro do país, além de fomentar a cultura e aguçar a perspectiva das pessoas. “Esta é nossa terceira exposição neste semestre. Tivemos de Nilo Peçanha, da Inconfidência Mineira e agora do Theatro Municipal”, relata.