São João da Barra, RJ – O que deveria ser um direito básico está se tornando motivo de revolta e preocupação para os moradores do bairro Jardim das Palmeiras, em Atafona. Nas últimas semanas, a água fornecida pela CEDAE tem chegado às residências com coloração escura, aparência barrenta e forte odor, comprometendo o uso doméstico e levantando sérias dúvidas sobre a potabilidade.
A redação do jornal O Fiscal do Povo recebeu diversas reclamações da comunidade, que exige providências urgentes da concessionária e maior atenção das autoridades competentes.
“A gente paga a conta todo mês e recebe água suja dentro de casa. Não dá pra cozinhar, não dá pra lavar roupa, e até pra tomar banho a gente fica inseguro”, relatou Dona Fátima, moradora da Rua B há mais de 15 anos.
“Já aconteceu de abrir a torneira e sair água escura como lama. É um absurdo! Minha filha teve alergia na pele e agora a gente até evita usar”, contou Marcelo Silva, outro residente da região.
Segundo os moradores, a situação não é pontual, e tem se agravado nos últimos dias. Alguns afirmam que o problema ocorre com mais frequência após interrupções no abastecimento, quando a água retorna com aspecto turvo.
🚰 Um problema de saúde pública
Especialistas alertam que água sem tratamento adequado pode trazer sérios riscos à saúde, principalmente em casas com crianças, idosos e pessoas com imunidade baixa. Além disso, o uso de água imprópria pode causar problemas dermatológicos, gastrointestinais e respiratórios.
📣 O povo quer respeito
O jornal O Fiscal do Povo reforça o apelo dos moradores e solicita um posicionamento da CEDAE sobre a qualidade da água fornecida no bairro Jardim das Palmeiras. A população pede transparência, monitoramento da rede e, principalmente, soluções definitivas.
“Só queremos o básico: água limpa e segura. É um direito de todos nós”, reforçou Dona Fátima.
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