São João da Barra, RJ — Em meio ao charme histórico, à tradição religiosa e à cultura vibrante de São João da Barra, esconde-se uma narrativa que atravessa gerações como um sussurro à meia-noite. É a temida Lenda da Mulher de Branco, uma figura envolta em névoa, saudade e assombro.
A história ganha força principalmente nas noites de lua cheia. Moradores do Centro juram ter visto uma mulher vestida de branco, vagando silenciosamente pelas ruas próximas à Igreja Matriz e ao antigo cemitério. Segundo os relatos mais antigos, trata-se do espírito de uma jovem que teria morrido tragicamente no dia do seu casamento, abandonada no altar. Desde então, seu lamento ecoa pelas pedras centenárias das ruas do Rosário e São Benedito.
🗣️ “Na época da Festa de São João, há muitos anos, eu voltava da praça com minha prima quando vimos uma mulher de branco parada bem ali na esquina do Rosário. Estava descalça, olhando fixamente pra gente. Quando piscamos, ela sumiu… Nunca esquecemos aquele dia”, relembra dona Marinalva, de 72 anos, moradora do Centro Histórico.
📍 Os pontos mais mencionados nas aparições são a Rua do Rosário, Praça São Pedro e o entorno da Igreja de Nossa Senhora da Boa Morte. Muitos evitam passar por essas ruas sozinhos após certo horário.
O historiador e pesquisador sanjoanense João Carlos de Azevedo acredita que a lenda cumpre um papel importante na memória afetiva local:
“A Mulher de Branco é mais do que uma história assustadora. Ela representa perdas, dores não ditas e a força das narrativas orais. Faz parte do nosso imaginário coletivo e da nossa identidade.”
🌕 Lenda ou verdade?
Na dúvida, melhor respeitar o silêncio das noites e ouvir o que as paredes antigas da cidade têm a contar. Afinal, como dizem por aqui: “Quem nunca viu, conhece alguém que viu.”
📲 Já viveu algo parecido? Ou conhece outra história lendária de São João da Barra?
Mande pra gente no WhatsApp do Jornal O Fiscal do Povo: (22) 99956-6947
📸 Siga @ofiscaldopovooficial para mais causos, curiosidades e lendas da nossa terra!
📰 Jornal O Fiscal do Povo – Porque toda cidade tem seus mistérios. E nós estamos aqui para contar.