Conselho Tutelar determina afastamento de jovem pregador Miguel Oliveira das igrejas e redes sociais

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A trajetória do adolescente Miguel Oliveira, de 15 anos, conhecido nacionalmente por sua atuação como pregador em cultos evangélicos, tomou um novo rumo nesta semana. O Conselho Tutelar de Carapicuíba (SP) determinou que Miguel está proibido de pregar em igrejas por tempo indeterminado, além de ficar afastado das redes sociais e retomar os estudos presenciais.

A decisão foi motivada por episódios recentes que geraram forte repercussão, como o culto em que o jovem rasgou supostos laudos médicos, alegando a cura de enfermidades durante a celebração.

A reunião que definiu as medidas contou com a presença dos pais de Miguel: Érica e o pastor Marcinho Silva, presidente da Assembleia de Deus Ministério Avivamento Profético, onde o jovem era figura frequente nos cultos.


🛑 Determinação é válida por tempo indeterminado

A orientação do Conselho Tutelar é clara: Miguel deve suspender imediatamente toda atividade pública relacionada à pregação, inclusive cancelando agendas e eventos já marcados. Também deverá interromper sua presença nas redes sociais, ambiente onde acumulava grande número de seguidores.

Outra exigência é o retorno à escola presencial, uma vez que o adolescente vinha frequentando apenas aulas online. O objetivo da medida é garantir a convivência com outros jovens e o pleno desenvolvimento educacional e emocional de Miguel.

Segundo o pai, pastor Marcinho, a decisão foi recebida com respeito, apesar de Miguel ter demonstrado resistência inicial ao afastamento. Ele também afirmou que sempre incentivou o filho a priorizar os estudos e se posicionava contra viagens solitárias do jovem para ministrar cultos em outras cidades.


🧠 O que está em jogo?

A situação do jovem Miguel reacende o debate sobre exposição de menores em ambientes religiosos e digitais, especialmente quando há forte comoção pública e possível exploração da imagem.

Especialistas apontam que, mesmo com dons ou talentos reconhecidos, crianças e adolescentes precisam de proteção institucional, acompanhamento familiar e espaço para viver a juventude de forma saudável, equilibrando fé, educação e socialização.


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